Resistividade no entorno do aterro sanitário municipal de Boa Vista, Roraima, Brasil: implicações ambientais

  • Lena Simone Barata Souza Universidade Federal de Roraima. Boa Vista, Roraima, Brasil
  • Guilherme Gonzaga de Andrade Universidade Federal de Roraima. Boa Vista, Roraima, Brasil
Palavras-chave: Aterro sanitário, Contaminação, Sondagem elétrica vertical, Boa Vista

Resumo

As curvas de resistividade elétrica (ρa) definidas para o aterro sanitário de Boa Vista configuraram dois grupos geoelétricos: (1) não contaminado e (2) contaminado. O grupo 1 (N, NE, E, SE, S, SW e W, ao entorno do aterro) definiu quatro zonas de resistividade representativas do litotipo arenoso (30.000 < ρa < 10.000 Ω.m), areno-argiloso (10.000 <ρa < 5.000 Ω.m), argilo-arenoso (5.000 < ρa < 1.000 Ω.m) e argiloso (1.000 < ρa < 700 Ω.m). O grupo 2, subdividido em 2A, 2B e 2C, apontou que as anomalias condutivas de 2A (36 < ρa < 250 Ω.m) são a pluma de contaminação do aterro, já as zonas condutivas de 2B (250 < ρa < 500 Ω.m) estão relacionadas à migração da pluma, indicando concentração dela para NW, N e NE. Os contaminantes tendem a migrar a NE da área, em direção ao igarapé Auaí Grande, sendo, ainda, limitados pelo subgrupo 2C.

Publicado
2018-12-11
Como Citar
Souza, L. S., & de Andrade, G. (2018). Resistividade no entorno do aterro sanitário municipal de Boa Vista, Roraima, Brasil: implicações ambientais. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 13(3), 435-452. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v13i3.346