Dinâmica e trajetórias da sucessão secundária na Amazônia central
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v7i3.589Palavras-chave:
Florestas secundárias, Vismia, Cecropia, Áreas degradadas, Restauração ambiental, Serviços ambientaisResumo
O histórico de uso do solo é fator determinante da sucessão secundária na Amazônia central, levando ao estabelecimento de comunidades de plantas com estrutura, composição florística, biomassa e dinâmica distintas. A utilização do fogo para renovação de pastagens compromete o potencial regenerativo dessas áreas, que, quando abandonadas, são dominadas pelo gênero Vismia e colonizadas por poucas espécies, resultando em florestas secundárias pouco diversificadas nas quais a sucessão permanece estagnada. Uma vegetação mais rica e dominada pelo gênero Cecropia coloniza áreas com histórico de uso menos intensivo, permitindo o rápido desenvolvimento da sucessão. Embasado nos conhecimentos adquiridos ao longo de duas décadas de estudo, discutimos aspectos práticos relacionados ao potencial e aos custos do manejo da sucessão secundária para a restauração dos serviços ambientais e como forma de aliar a geração de renda à redução do desmatamento na região. O manejo do dossel e os plantios de enriquecimento mostraram-se técnica e economicamente viáveis em capoeiras de Cecropia, mas capoeiras dominadas por Vismia requerem o desenvolvimento de propostas de manejo alternativas para sua restauração. Trabalhos em desenvolvimento pelo Projeto Pioneiras, objetivando investigar as trajetórias sucessionais em regiões distintas da Amazônia e analisar os efeitos das mudanças climáticas sobre as florestas secundárias, são apresentados e discutidos no final.
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