Mineralogia e geoquímica de ocorrências manganesíferas da bacia Alto Tapajós, sudeste do estado do Amazonas, Brasil
Resumo
Em seis das cerca de cinquenta ocorrências até agora identificadas nos municípios de Apuí, Novo Aripuanã e Manicoré, na região SE do estado do Amazonas, o manganês ocorre ao longo de camadas, lentes e laminações em siltitos e argilitos avermelhados, em crostas lateríticas manganesíferas e na forma de acumulações coluvionares. Romanechita é o principal mineral de manganês nessas ocorrências, com manjiroita, litioforita, holandita, vernardita, criptomelana e pirolusita subordinadas. Há duas associações geoquímicas principais: 1) a dos materiais manganesíferos: a) Sr, Au, U, Cu, Pb e Hg na ocorrência do Zé Julião; b) CaO, K2O, Zn, Tl, Rb, Cd, P2O5 e As nas fazendas Silva e Floresta; c) MnO, Ni, Mo, Be, Co, Ga e Eu nas de Beneficente, Cotovelo e Holanda; 2) a das rochas sedimentares, matriz e solo: d) Y + ETR - Eu; e) SiO2, Al2O3, TiO2, Nb, Hf, Zr, Fe2O3, Sc, Th, V. A gênese dos óxi-hidróxidos de manganês está relacionada à deposição em ambiente sedimentar e ao posterior processo de intemperismo e evolução da paisagem na região.
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