A Formação Pirabas do Brasil (Mioceno inferior) e a subprovíncia tropical do Atlântico Noroeste Central

  • Orangel Aguilera Socorro Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Eduardo Tavares Páes Universidade Federal Rural da Amazônia
Palavras-chave: Neógeno, Pirabas, Paleoecologia, Paleobiogeografia, Proto-Caribe

Resumo

A assembleia da fauna Neógena Tropical Sul Americana da Formação Pirabas (Mioceno inferior) possui características específicas e únicas que a distinguem do resto das subprovíncias Proto-Caribenhas em diversidade, condições paleoceanográficas e ecossistemas. A análise de componentes principais distingue três grupos de localidades com faunas similares (Grupo A: ilha de Fortaleza, colônia Pedro Teixeira e praia de Fortalezinha; Grupo B: Estação Agronômica, ilha de Marajó, Turiaçu, baixo Parnaíba, Aricuru e Salinópolis; Grupo C: Mina B-17, Capanema) e cinco diferentes fácies deposicionais (zona de arrebentação, praia, lagoa, canal de maré e delta de maré), corroborando estudos geológicos prévios, que mostram uma série de paleoambientes heterogêneos nestes afloramentos. Essa sequência litológica heterogênea sugere a presença de vários membros, que poderiam ser correlacionados a diferentes idades ao longo da sequência da Formação Pirabas. A denominação de subprovíncia tropical do Atlântico Noroeste Central é proposta para o Neógeno dessa área geográfica.

Publicado
2012-04-30
Como Citar
Socorro, O., & Páes, E. (2012). A Formação Pirabas do Brasil (Mioceno inferior) e a subprovíncia tropical do Atlântico Noroeste Central. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 7(1), 29-45. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v7i1.604