Escamas de tubarões (Pisces: Chondrichthyes) da Formação Pirabas (Eomioceno), Pará, Brasil

  • Samantha Florinda Cecim Carvalho de Oliveira Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Peter Mann de Toledo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Sue Anne Regina Ferreira da Costa Museu Paraense Emílio Goeldi
Palavras-chave: Formação Pirabas, Escamas, Tubarões

Resumo

A falta de posicionamento estratigráfico dos fósseis de tubarões até então coletados na Formação Pirabas dificultou a utilização dos mesmos em interpretações paleoecológicas e distribuição temporal. Como forma de preencher esta lacuna em nosso conhecimento, foi utilizada a “screenwashing” em 14 amostras, estratigraficamente controladas, provenientes da Mina B17 (CIBRASA S/A), município de Capanema, que permitiu coletar e descrever, pela primeira vez, escamas de tubarões na unidade em questão. Ao todo, são 400 espécimes, divididos em sete categorias morfotípicas de acordo com o formato e topografias encontradas na coroa. Estas foram registradas em todos os níveis e podem ser atribuídas às ordens Orectolobiformes, Carcharhiniformes e Lamniformes, já descritas para a Formação Pirabas, e que corroboram o ambiente raso, marinho e tropical.

Publicado
2008-12-22
Como Citar
de Oliveira, S., Toledo, P., & Costa, S. A. R. (2008). Escamas de tubarões (Pisces: Chondrichthyes) da Formação Pirabas (Eomioceno), Pará, Brasil. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 3(3), 241-254. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v3i3.678