Considerações ecológicas sobre o fitoplâncton da baía do Guajará e foz do rio Guamá (Pará, Brasil)

Autores

  • Rosildo Santos Paiva Universidade Federal do Pará image/svg+xml
    • Enide Eskinazi-Leça Universidade Federal Rural de Pernambuco image/svg+xml
      • José Zanon de Oliveira Passavante Universidade Federal Rural de Pernambuco image/svg+xml
        • Maria da Glória Gonçalves da Silva-Cunha Universidade Federal Rural de Pernambuco image/svg+xml
          • Nuno Filipe Alves Correia de Melo Universidade Federal do Pará image/svg+xml

            DOI:

            https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v1i2.748

            Palavras-chave:

            Fitoplâncton, Biomassa, Estuário Amazônico

            Resumo

            Estudos sobre a composição, biomassa e ecologia do fitoplâncton foram realizados bimestralmente, no período de dezembro de 1989 a outubro de 1990, na baía do Guajará, Pará, Brasil. A composição fitoplanctônica foi determinada a partir da análise de amostras de plâncton coletadas com rede de 65 μm de abertura de malha, arrastada horizontalmente à superfície. A biomassa foi calculada a partir da determinação da densidade fitoplanctônica (cel/l), segundo o método de Utermohl, e da determinação dos valores de clorofila ‘a’. Paralelamente foram realizadas medidas de salinidade, temperatura, transparência e pH da água. Qualitativamente o fitoplâncton da Baía do Guajará apresentou-se composto por 116 táxons específicos e infraespecíficos, sendo 1 cianofícea, 45 clorofíceas e 70 diatomáceas. Entre esta, destaca-se Polymyxus coronalis por ser considerada indicadora de águas salobras da região Amazônica. Quantitativamente, o fitoplâncton apresentou valores oscilando entre 790.000 cel/l e 4.790.000 cel/l, destacando-se os fitoflagelados por serem os organismos mais abundantes, seguidos das diatomáceas, cianofíceas e clorofíceas. Os teores de clorofila ‘a’ apresentaram variações entre 1,49 mg/m3 e 23,33 mg/m3. As águas da Baía do Guajará caracterizam-se pela estreita faixa de variação de salinidade, temperaturas elevadas, pequena transparência e pH geralmente ácido. A variação anual destes parâmetros está relacionada ao regime pluviométrico, que determina também os valores quantitativos do fitoplâncton.

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            Publicado

            03/31/2006

            Como Citar

            Paiva, R. S., Eskinazi-Leça, E., Passavante, J. Z. de O., da Silva-Cunha, M. da G. G., & de Melo, N. F. A. C. (2006). Considerações ecológicas sobre o fitoplâncton da baía do Guajará e foz do rio Guamá (Pará, Brasil). Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 1(2), 133-146. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v1i2.748

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