Riqueza de espécies de chocas e afins (Thamnophilidae) em sítios centrais e periféricos de floresta de terra firme na borda oriental da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i3.820Palavras-chave:
Biogeografia, Fragmentação de ecossistemas, Degradação florestal, Nicho espacial, Aves de sub-bosqueResumo
Chocas e afins (Thamnophilidae) compreendem muitas espécies de aves insetívoras, principalmente de sub-bosque, presentes em todos os biomas neotropicais. Muitas espécies ocorrem especificamente na Amazônia, então é esperado um declínio na riqueza de espécies, dos sítios centrais aos periféricos, tratando-se de um padrão primordialmente decorrente da história evolutiva do táxon. Foram realizadas visitas rápidas em seis sítios no Centro de Endemismo Belém, o mais oriental e um dos mais ameaçados da Amazônia, seguindo uma série, partindo dos mais centrais aos mais periféricos, estando os últimos localizados no limite da Amazônia. A riqueza de espécies de chocas e afins foi determinada por critérios de presença-ausência. Duas visitas foram realizadas em cada sítio, nas quais foram percorridos três transectos em cada uma de duas trilhas, em cada visita. A riqueza de espécies caiu progressivamente de 19 espécies no sítio mais central (Reserva Biológica do Gurupi) até somente duas no mais periférico (São Luís). Provavelmente, o gradiente de riqueza encontrado está primariamente associado à história evolutiva do grupo, mas deveriam ser encorajados novos estudos, com metodologia apropriada para investigar também os efeitos da degradação ambiental na riqueza de Thamnophilidae e outras espécies de aves florestais na região.
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