Caracterização morfométrica de lagoas naturais intermitentes na região do Seridó, Rio Grande do Norte: uma análise preliminar

Débora de Macêdo Medeiros; Diógenes Felix da Silva Costa; Silvana Barbosa de Azevedo; Augusto César de Medeiros Costa

doi:10.46357/bcnaturais.v18i3.846

Autores

Débora de Macêdo Medeiros Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9931-818X (não autenticado)
Diógenes Felix da Silva Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geografia. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4210-7805 (não autenticado)
Silvana Barbosa de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geografia. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4054-9431 (não autenticado)
Augusto César de Medeiros Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geografia. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3240-8767 (não autenticado)

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v18i3.846

Palavras-chave:

Semiárido, Índice F, Padrão morfométrico e circulares/ovais

Resumo

O presente estudo apresenta uma análise morfométrica de margens de lagoas naturais na região do Seridó potiguar, no semiárido brasileiro. As lagoas do semiárido são muito importantes para a região, visto que prestam importantes serviços ecossistêmicos enquanto habitat de várias espécies, uma das fontes de abastecimento de água, abrigando grande biodiversidade. O estudo teve como objetivo analisar o padrão morfométrico das margens dessa região. A metodologia baseou-se no processamento digital das imagens e na classificação e quantificação das classes por hectare, utilizando-se o índice F. A área de estudo apresentou um número total de 53 lagoas naturais, correspondendo a uma área total de 228,3 ha, sendo que todas as lagoas apresentaram formas semelhantes (circulares/ovais). Foram estabelecidas classes por tamanho em hectare. Essa medida foi feita através do cálculo do desvio-padrão, estabelecendo o valor máximo de
30% para cada classe, sendo divididos seis intervalos de classes. O estudo da morfometria das lagoas continentais na área em análise vem a contribuir para melhor compreensão da variação das características morfométricas desses importantes sistemas aquáticos continentais em uma região tão carente de recursos hídricos durante a maior parte do tempo.