https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/issue/feedBoletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais2025-09-03T13:23:48+00:00Fernando da Silva Carvalho Filhoboletim.naturais@museu-goeldi.brOpen Journal Systems<p>O <strong>Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi</strong> é um dos periódicos cientificos mais antigos do Brasil. Criado por Emílio Goeldi sob o nome original de <strong>Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia</strong>, sua primeira edição data de 1894. Atualmente, é publicado três vezes ao ano, em duas versões, Ciências Naturais e Ciências Humanas.<br>O <strong>Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais</strong> (ISSN 2317-6237) possui, como principal missão, publicar trabalhos originais nas áreas de Biologia (Zoologia, Botânica, Biogeografia, Ecologia, Taxonomia, Anatomia, Biodiversidade, Vegetação, Conservação da Natureza) e Geologia. <br><span id="result_box">Esta é uma revista de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou instituição.</span></p>https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1079Carta do editor2025-09-03T13:20:09+00:00Fernando da Silva Carvalho Filhofernandofilho@museu-goeldi.br<p>Carta</p>2025-09-03T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/848Efeitos do ambiente sobre a diversidade beta de percevejos semiaquáticos em riachos amazônicos sob influência de extração de bauxita2025-09-03T13:23:44+00:00Vinicius Araújo da Luzleandrojuen@ufpa.brErlane José Cunhaleandrojuen@ufpa.brAlana Patricia Meguy Guterresleandrojuen@ufpa.brGizelia Ferreira Matos Pereiraleandrojuen@ufpa.brLeandro Juenleandrojuen@ufpa.br<p>A mineração de bauxita na Amazônia representa uma atividade econômica com potencial de impactar a biodiversidade aquática. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da alteração de riachos em áreas de mineração de bauxita e pastagem sobre a diversidade de insetos semiaquáticos na Amazônia, onde foram testadas as hipóteses de que: i) a estrutura ambiental dos riachos será diferente em áreas afetadas pela pastagem e pela mineração; ii) a diversidade beta será relacionada às variáveis ambientais do habitat e da vegetação ripária. Nossos resultados mostraram que as variáveis ambientais dos riachos não foram diferentes entre riachos de floresta, pastagem e mineração. Contudo, a diversidade beta total e a substituição de espécies foram associadas às variáveis de <em>habitat</em>, indicando relação com a variação ambiental. A diversidade beta em riachos impactados foi mais relacionada a riachos com maiores larguras e temperaturas, enquanto riachos mais preservados apresentaram maior cobertura de dossel. Áreas de exploração de bauxita e depósito de rejeitos foram semelhantes quanto à diversidade beta. A diversidade beta de percevejos semiaquáticos é importante no estudo de áreas alteradas devido às mudanças que ocorrem no habitat em riachos, podendo indicar direcionamentos em políticas de conservação de riachos afetados pela mineração de bauxita na Amazônia.</p>2025-08-28T18:47:58+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1039Dieta de Athene cunicularia (Strigidae) no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ilha do Fundão, Brasil2025-09-03T13:23:45+00:00Vania Soares Alvesaves.alves@gmail.comMaria Luisa Marinho de Noronhamarilunoronha@gmail.comAna Galvãoagalvaocca@gmail.com<p>A coruja-buraqueira (<em>Athene cunicularia</em>) possui hábitos diurnos e noturnos, com ocorrência do sul do Canadá à Terra do Fogo e em todo o Brasil. É uma predadora generalista de hábito carnívoro-insetívoro. A descoberta de ninhos em área descampada, próxima ao prédio da Reitoria no <em>campus</em> da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nos levou a fazer coletas <em>ad libitum</em> nos meses de abril e maio de 2016. Neste artigo, descrevemos qualitativamente a dieta dessa espécie em um ambiente antropizado. Foram coletadas 47 pelotas contendo itens alimentares não digeríveis, como exoesqueletos de artrópodes, ossos, pelos, penas e dentes. As amostras foram conservadas em etanol a 70% e posteriormente triadas sob microscópio estereoscópico. Artrópodes estavam presentes em 100% das pelotas, enquanto vertebrados em 85,1%. Coleoptera (besouros) e Orthoptera (gafanhotos) foram os Insecta mais abundantes na dieta, constando, respectivamente, em 46 e 44 do total de 47 amostras analisadas. Aranhas (ordem Araneae) foram encontradas em 43 amostras, lagartixas (ordem Squamata), em 29 amostras, pequenos roedores (ordem Rodentia), em 11 amostras e rãs (ordem Anura), em quatro amostras. Esses resultados concordam com a prevalência de invertebrados, relatada na literatura, para a dieta dessa espécie, contudo indicam predomínio de répteis dentre os vertebrados predados.</p> <p>Ártrópodes estavam presentes em 100% das pelotas enquanto vertebrados em 85,1%. Orthoptera, gafanhotos e Coleoptera, besouros, foram os Insecta mais abundantes na dieta, constando ambas as ordens em 45 do total de 47 amostras analisadas. Aranhas, Ordem Araneae, foi encontrada em 43 amostras; Ordem Squamata, lagartixas, em 29 amostras, pequenos roedores, Ordem Rodentia, em 11 amostras e sapo, Ordem Anura, em cinco amostras. Esses resultados concordam com a prevalência de invertebrados, relatada na literatura, para a dieta dessa espécie, contudo, indicam um predomínio de répteis dentre os vertebrados predados.</p> <p> </p> <p> </p>2025-08-28T18:54:01+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/990Avifauna do Jardim Botânico de Piracicaba (Área I - Santa Rita), São Paulo, e sua importância na restauração e conservação da Floresta Estacional Semidecidual2025-09-03T13:23:45+00:00Maria Eliana Carvalho Navega-Gonçalveseliana.navega@gmail.comVosmarline Graziela Rocha Limagrazielarochalima@gmail.comValdir Felipe Pauletevaldirfelipep@hotmail.com<p>Este estudo teve como objetivo realizar o levantamento da avifauna do Jardim Botânico de Piracicaba (Área I - Santa Rita), São Paulo, e coletar dados que demonstram o uso de recursos locais pelas aves. O trabalho foi realizado entre os anos de 2020 a 2023. Foram identificadas 131 espécies, distribuídas em 18 ordens e 41 famílias, sendo duas espécies endêmicas da Mata Atlântica. Ao menos 39 espécies de aves registradas podem contribuir para a restauração e a conservação da Floresta Estacional Semidecidual, devido ao potencial para dispersão de sementes e polinização, ou ambas, segundo referências bibliográficas. A área, sujeita a fortes pressões antrópicas, requer medidas de proteção e manejo de seus espaços. O monitoramento continuado da avifauna pode ser uma ferramenta importante nesse processo.</p>2025-08-28T19:04:59+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1035Arquitetos invisíveis: uma avaliação sobre o conhecimento dos tunicados planctônicos no Atlântico2025-09-03T13:23:45+00:00Ályssa Thayna Pedrosa Cardosoalyssa.thayna@ufpe.brThaynara Raelly da Costa Silvadthayraelly@gmail.comElton Alex Correa da Silvaeltonpesc@gmail.comXiomara Franchesca García Díazxiomara.diaz@ufra.edu.brSigrid Neumann Leitãosigridnl@uol.com.br<p>Appendicularia são tunicados planctônicos que constroem diversas casas gelatinosas diariamente, desempenhando papel relevante como fonte de alimento e no transporte vertical de carbono em ambientes pelágicos. Apesar dessa importância ecológica, o conhecimento sobre esses organismos no oceano Atlântico ainda é limitado. Este estudo teve como objetivo apresentar uma visão abrangente do estado atual das pesquisas sobre a classe Appendicularia no Atlântico Sudoeste. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica em plataformas acadêmicas entre outubro e dezembro de 2021, resultando na seleção de 83 publicações. Destas, apenas 13,3% eram voltadas especificamente para Appendicularia, enquanto a maioria tratava do zooplâncton de forma geral. Nas ecorregiões brasileiras, foram registradas 34 espécies, sendo que <em>Oikopleura dioica</em>, <em>Oikopleura fusiformis</em>, <em>Oikopleura longicauda</em> e <em>Oikopleura rufescens</em> representaram 50% dos registros. Não foram identificados grupos de pesquisa especializados em Appendicularia no Brasil, ao passo que a Argentina conta com um grupo consolidado na investigação da fauna do Atlântico Sudoeste. Os resultados ressaltam a necessidade de aprimorar o gerenciamento de dados, incentivar novas investigações e promover a formação de pesquisadores dedicados ao estudo dessa classe.</p>2025-08-28T19:11:12+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/886Tendências em publicações sobre vocalizações de anuros no Nordeste do Brasil2025-09-03T13:23:46+00:00Laiana Carla de Mouralaianamoura@gmail.comPedro Ivo Simõespedro.ivosimoes@ufpe.br<p>Os estudos com vocalizações de anuros têm aumentado no Brasil nos últimos anos. No entanto, ainda estão assimetricamente distribuídos em termos de cobertura geográfica e taxonômica. Neste estudo, analisamos o atual estado da arte da bioacústica de anuros na região Nordeste do Brasil por meio de uma revisão sistemática de artigos científicos publicados online. Foram encontrados 123 artigos científicos relatando pesquisas baseadas em vocalizações de anuros registradas no Nordeste do Brasil. Houve um aumento no número de publicações ao longo dos anos, mas a qualidade das informações disponíveis foi muito variável, com diferenças apenas entre os artigos publicados na última década, quando comparados aos anos anteriores. Os registros podem ser atribuídos a 119 táxons, a maioria dos quais correspondente a espécies das famílias Hylidae, Leptodactylidae, Bufonidae e Odontophrynidae. A maioria dos estudos incluiu registros feitos nos biomas Mata Atlântica e Caatinga, enquanto pesquisas em regiões dentro dos biomas Cerrado e floresta amazônica foram escassas. Por fim, analisamos as instituições e colaborações envolvidas nas publicações e descobrimos uma tendência temporal de aumento na proporção de instituições nordestinas envolvidas nas publicações, assim como no número médio de autores por publicação.</p>2025-08-28T19:15:45+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/985Nidificação de Partamona helleri (Friese, 1900) (Apidae) em ninho abandonado da vespa social Polybia scutellaris (White, 1841) (Vespidae) no Sudeste do Brasil2025-09-03T13:23:46+00:00Eike Daniel Fôlha-Ferreiraeikedanieel98@gmail.comDiego Gonçalves dos Santos Rennerennedgs@gmail.comIsabel Ribeiro do Valle Teixeiraisabel.teixeira@ifsuldeminas.edu.brDiogo Silva Vileladeeogoo@gmail.comMarcos Magalhães de Souzamarcos.souza@ifsuldeminas.edu.br<p class="western" align="justify">Os ninhos de vespas sociais são reutilizados por diferentes táxons, seja para nidificação e obtenção de alimento, seja para proteção contra intempéries e predadores. Todavia, há poucos registros desse fenômeno envolvendo abelhas da tribo Meliponini. O objetivo deste estudo é reportar o uso do ninho abandonado de vespa social <em>Polybia scutellaris</em> para a nidificação da abelha social <em>Partamona helleri</em>. O registro ocorreu ao acaso, em sete de maio de 2024, em um prédio localizado em área antropizada, próximo a um fragmento de Mata Atlântica em regeneração, no município de Inconfidentes, sul do estado de Minas Gerais, Brasil. A abelha ocupou todo o ninho da vespa social, provavelmente já abandonado. As abelhas não utilizaram as células de cria do vespeiro para reprodução, mas depositaram material (mistura de terra e resinas) no interior do vespeiro, que foi envolvido na porção superior e lateral, com apenas a parte inferior do ninho exposta. Essa reutilização provavelmente conferiu à abelha economia de energia e abrigo para a colônia em sua fase inicial. Entretanto, são necessários mais estudos para compreender a frequência dessa reutilização e se os vespeiros são ocupados quando abandonados, usurpados ou compartilhados pelas abelhas.</p>2025-09-01T16:47:53+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/982Ocupação de um ninho de Chartergellus communis Richards, 1978 (Vespidae, Polistinae) por Nasutitermes unduliceps Mathews, 1977 (Termitidae, Nasutitermitinae)2025-09-03T13:23:46+00:00Marcos Magalhães de Souzamarcos.souza@ifsuldeminas.edu.brDiego Gonçalves dos Santos Rennediego.renne@alunos.ifsuldeminas.edu.brFernando Gonçalves de Aguiar Crispimfernando.crispim@alunos.ifsuldeminas.edu.brGabriel de Castro Jacquesgabriel.jacques@ifmg.edu.br<p>As espécies de Epiponini (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae), comumente, constroem seus ninhos com um envelope externo, o que confere proteção contra predadores e intempéries, assim como em<em> Chartergellus communis</em>. Por isso, esses ninhos, quando abandonados, são reutilizados por diversas ordens de insetos, porém, até o presente trabalho, só havia um registro para cupim (Blattodea, Termitidae). Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo acrescentar informações sobre a reutilização de ninho de vespas sociais por Termitidae. O registro ocorreu em uma edificação próxima à mata de galeria, fitofisionomia do Cerrado, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas. O ninho ainda apresentava envelope protetor e as células do primeiro favo estavam obstruídas por material estercoral, por isso, provavelmente, o ninho de <em>C. communis</em> estava sendo utilizado como ninho satélite pelos cupins. Essa reutilização de vespeiros abandonados como ninhos satélites pode ser frequente no Cerrado, por isso sugere-se que mais observações sejam feitas para validar esta hipótese, além de responder a um questionamento importante: os cupins invadem os ninhos de vespas sociais ainda ativos ou apenas reutilizam os já abandonados?</p>2025-09-01T16:52:21+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/971Honeydew de Aethalion reticulatum (Linnaeus, 1767) (Hemiptera: Aethalionidae) como recurso alimentar para vespas sociais (Vespidae: Polistinae) em área urbana no ecótono entre Mata Atlântica e Cerrado2025-09-03T13:23:46+00:00Glauco Cássio de Sousa Oliveiraglaucomlds@hotmail.comFernando Gonçalves de Aguiar Crispimaguiarf648@gmail.comDiogo Silva Vileladeeogoo@gmail.comMarcos Magalhães de Souzamarcos.souza@ifsuldeminas.edu.br<p style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><em>Aethalion reticulatum</em> frequentemente forma interações simbióticas com insetos himenópteros, porém há poucas informações envolvendo vespas sociais. Assim, o objetivo deste estudo foi acrescentar informações ecológicas e etológicas sobre a utilização de honeydew produzido por <em>A. reticulatum</em> como recurso alimentar para diferentes espécies de vespas sociais em ambiente urbano, em uma região ecotonal de Cerrado e Mata Atlântica no Sudeste do Brasil. Durante o trabalho, foram registrados 54 indivíduos de dez espécies de vespas sociais consumindo honeydew produzido por <em>A. reticulatum</em>. É provável que não seja possível generalizar e padronizar as classificações das interações entre vespas sociais e hemípteros, entretanto nosso estudo traz importantes informações: primeiro, diferentes espécies de Polistinae podem utilizar simultaneamente o honeydew produzido por <em>A. reticulatum</em> como fonte de alimento em ambiente urbano; segundo, acrescentou-se informações etológicas, com novos atos comportamentais, quanto à utilização e à competição entre vespídeos sociais por esse recurso alimentar.</p>2025-09-01T16:57:54+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1030Documentação de associações alimentares do frango-d’água-azul, Porphirio martinica (Aves: Rallidae), e jaçanã, Jacana jacana (Aves: Jacanidae), com a capivara, Hydrochoerus hydrochaeris (Mammalia: Hydrochaeridae), facilitada pelo seu comportamento de b2025-09-03T13:23:47+00:00Fabio Schunckfabio_schunck@yahoo.com.brEstevão Pereira Vicente dos Santosfabio_schunck@yahoo.com.br<p>A capivara, <em>Hydrochoerus hydrochaeris</em>, é conhecida pela sua associação de alimentação com diferentes espécies de aves, sendo que um dos comportamentos conhecidos é o de batedor, em que o animal se desloca pelo ambiente e as aves o seguem para capturar os insetos afugentados. Em uma região alagada do Sudeste do Brasil, conseguimos documentar esse comportamento já conhecido entre a capivara e o jaçanã, <em>Jacana jacana</em>, e ainda não conhecido entre a capivara e o frango-d’água-azul, <em>Porphirio martinica</em>, que também se alimentou dos carrapatos da capivara, outra informação inédita. A ampliação do conhecimento e a documentação das relações ecológicas existentes entre mamíferos e aves contribuem tanto com a história natural desses organismos, como com questões ecológicas e de saúde pública, pois os carrapatos são vetores da febre maculosa no Sudeste do Brasil.</p>2025-09-01T17:04:02+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1032Ocorrência de Catharus fuscescens, sabiazinho-norte-americano (Passeriformes: Turdidae), no sul do estado de Minas Gerais, adendos sobre sua área de invernada no ecótono Brasil2025-09-03T13:23:47+00:00Aloysio Souza de Mourathraupidaelo@yahoo.com.brDunia Lasmardunia.lasmar1@estudante.ufla.brFelipe Santana Machadoepilefsama@hotmail.comGuilherme Wince de Mouraguigosp_2@hotmail.comDalmo Arantes de Barrosdalmo.barros@unifal-mg.edu.brMarco Aurélio Leite Fontesfontes@ufla.br<p>O sabiazinho-norte-americano,<em> Catharus fuscescens</em>, é uma ave migratória, visitante setentrional que inclui em sua rota o Brasil. Mesmo sendo o sul do estado de Minas Gerais ornitologicamente bem estudado, ainda não se tinha registrado a espécie para a região. O registro obtido durante estudos de mamíferos, com auxílio de armadilhas fotográficas, no município de Lavras, Minas Gerais, tem como objetivo relatar o primeiro registro de <em>Catharus fuscescens</em> para a literatura ornitológica para a região, bem como apontar suas implicações sobre a área de invernada da espécie no Brasil.</p>2025-09-01T17:11:03+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/1042Primeiro registro documentado de interação entre o morcego-vampiro, Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810), e o tatu-de-rabo-mole-grande, Cabassous tatouay (Desmarest, 1804), Brasil2025-09-03T13:23:47+00:00Randson Modesto Coêlho da Paixãorandsonmodesto@ymail.comAgnaildo de Sousa Sampaioagnaildosampa@gmail.comJoão Carlos da Cruz Abraão Filhojoao.abraao@academico.ufpb.brAntonio Junio Nonato da Silvaantonio.nonato@aluno.uepb.edu.brThomaz de Carvalho Calladothomaz.callado@outlook.comJuan Carlos Vargas-Menajcvargasmena@gmail.comCarlos Salustio-Gomescarlos25salu@gmail.com<p>Relatamos o primeiro registro de interação entre um morcego-vampiro comum (<em>Desmodus rotundus</em>) e um tatu-de-rabo-mole-grande (<em>Cabassous tatouay</em>) com armadilhas fotográficas em um remanescente de Floresta Atlântica denominado ‘Mata da Sucupira Torta’, no estado da Paraíba, Brasil, em setembro de 2023. Esta interação biológica documentada corrobora a alta plasticidade de<em> D. rotundus</em> na busca por presas e reforça a urgência de compreender os processos que estruturam as relações biológicas entre predador-presa, especialmente em áreas que rapidamente estão sendo impactadas por atividades humanas. Essa observação enfatiza a importância do uso de métodos alternativos para preencher lacunas no entendimento das dinâmicas ecológicas entre predadores e presas.</p>2025-08-20T14:19:54+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/922Primeiro registro da cecília-da-normandia Caecilia crassisquama Taylor, 1968 (Amphibia: Gymnophiona: Caeciliidae), do Peru2025-09-03T13:23:47+00:00Juan Carlos Cusi Martinezjcarloscusim@gmail.comFrancis I. Vargasjcarloscusim@gmail.comVictor J. Vargasjcarloscusim@gmail.comPedro Pelosojcarloscusim@gmail.comAdriano O. Macieljcarloscusim@gmail.com<p>Apresentamos o primeiro registro de <em>Caecilia crassisquama</em> Taylor, 1986 (Caeciliidae) na Cordilheira Central dos Andes, do Peru. Um único espécime foi encontrado no Santuário Nacional Tabaconas Namballe, Departamento de Cajamarca, no norte do país. O espécime foi coletado em uma floresta montana a aproximadamente 1.990 metros de altitude. Foi identificado principalmente pela contagem de sulcos primários, ausência de sulcos secundários e outros caracteres morfológicos. Este representa o registro mais ao sul para a espécie, a 345,5 km da localidade-tipo no Equador. Além disso, apresentamos a coloração em vida da espécie. Nosso registro incrementa para sete o número de espécies do gênero <em>Caecilia</em> no Peru.</p>2025-09-01T17:17:14+00:00##submission.copyrightStatement##https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/945A coleção histórica do herbário MG: História, vulnerabilidade e conservação2025-09-03T13:23:47+00:00Antônio Elielson Sousa da Rochaasrocha@museu-goeldi.brAndré dos Santos Bragança Gilandregil@museu-goeldi.br<p>O herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG), o mais antigo da Amazônia, possui dentre seus importantes acervos, uma Coleção Histórica com mais de 17 mil exsicatas registradas em sua base de dados (livros tombo), todavia mais de 21% destes registros não foram encontrados nos dados informatizados atualmente em uso. Diante dessa constatação, investigações foram realizadas na tentativa de entender esse expressivo desaparecimento dos registros, e algumas questões foram levantadas: O que aconteceu com esses registros desaparecidos? Quando sumiram os registros? As exsicatas também desapareceram do acervo? Essas exsicatas pertenciam à um único táxon (família, gênero, espécie)? O histórico de má conservação do acervo foi responsável pelo desaparecimento desses registros? Os resultados demonstraram que as famílias Apocynaceae, Asteraceae, Bignoniaceae, Clusiaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Malpighiaceae, Malvaceae e Orchidaceae estariam mais fortemente indicadas como suscetíveis a ataques de insetos e fungos.</p>2025-09-01T17:20:12+00:00##submission.copyrightStatement##