https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/issue/feed Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais 2024-05-22T19:20:53+00:00 Fernando da Silva Carvalho Filho boletim.naturais@museu-goeldi.br Open Journal Systems <p>O&nbsp;<strong>Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi</strong>&nbsp;é um dos periódicos cientificos mais antigos do Brasil. Criado por Emílio Goeldi sob o nome original de&nbsp;<strong>Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia</strong>, sua primeira edição data de 1894. Atualmente, é publicado três vezes ao ano, em duas versões, Ciências Naturais e Ciências Humanas.<br>O&nbsp;<strong>Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais</strong>&nbsp;(ISSN 2317-6237) possui, como principal missão, publicar trabalhos originais nas áreas de Biologia (Zoologia, Botânica, Biogeografia, Ecologia, Taxonomia, Anatomia, Biodiversidade, Vegetação, Conservação da Natureza) e Geologia.&nbsp;<br><span id="result_box">Esta é uma revista de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou instituição.</span></p> https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/983 Carta do editor 2024-05-21T20:20:12+00:00 Fernando da Silva Carvalho Filho fernandofilho@museu-goeldi.br <p>Carta do editor</p> 2024-05-20T13:56:41+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/937 Diversidade de aves em uma ilha de várzea do médio Solimões, Tefé, Amazonas, Brasil 2024-05-21T20:20:12+00:00 Renilce Carvalho de Castro rcdc.bio19@uea.edu.br Rafael Bernhard email@email.com Ana Caroline Gomes de Lima email@email.com <p>As aves se destacam pelo desempenho no auxílio do equilíbrio ecológico, pois atuam polinizando flores, dispersando sementes e controlando pragas nas plantações. Embora sejam um grupo considerado o mais bem estudado, na Amazônia, estudos na várzea são escassos, se comparados com os de terra firme. Desse modo, o objetivo desta pesquisa foi conhecer a diversidade de espécies de aves que ocorrem em uma ilha de várzea do médio Solimões, bem como identificar e quantificar as espécies encontradas no ambiente da comunidade ribeirinha e na floresta de várzea. Logo, a coleta de dados ocorreu por observação direta com uso de binóculos, e registros por gravação de vocalização e fotografias das aves, em pontos fixos. O registro das espécies se deu por meio da utilização de caderneta de campo e a identificação, por consulta à lista de aves locais, guias de campo, além de consultas a especialistas na área ornitológica. Os dados foram analisados pela curva de rarefação, utilizando-se o programa EstimateS 9.1. Foram registradas 82 espécies de aves, sendo que o ambiente ‘comunidade’ apresentou maior dominância e o ‘mata fechada’, maior riqueza de espécies. Esta pesquisa trouxe contribuição para o aumento do número de espécies registradas no município e também para as áreas de várzeas amazônicas.</p> 2024-05-17T17:29:17+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/921 Luehea Willdenow (Malvaceae, Grewioideae, Grewieae) na Amazônia brasileira 2024-05-22T19:20:53+00:00 Ricardo de S. Secco email@email.com Julio Santos Sousa jssousa27@yahoo.com.br Anderson M. Santos email@email.com Ely S. C. Gurgel esgurgel@museu-goeldi.br João U. M. Santos email@email.com <p>Propõe-se um estudo taxonômico das espécies de Luehea ocorrentes nos estados da Amazônia brasileira. Foram&nbsp;tratadas seis espécies:<em> Luehea candicans</em>, <em>L. cymulosa</em>, <em>L. divaricata</em>, <em>L. grandiflora</em>,<em> L. paniculata</em> e <em>L. speciosa</em>. Novas&nbsp;ocorrências foram registradas nos seguintes estados brasileiros: Maranhão (<em>L. cymulosa</em>); Tocantins (<em>L. divaricata</em>); Acre&nbsp;(<em>L. grandiflora</em>) e Amapá (<em>L. paniculata</em>). Descrições, comentários sobre as afinidades interespecíficas, ilustrações e uma&nbsp;chave de identificação são apresentados.</p> 2024-05-17T17:29:59+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/956 Aves do estado do Tocantins, Brasil: listagem das espécies e síntese do conhecimento 2024-05-21T20:20:13+00:00 Tulio Dornas tuliodornas@yahoo.com.br Dianes Gomes Marcelino e-mail@email.com Sidnei de Melo Dantas email@email.com Renato Torres Pinheiro email@email.com José Fernando Pacheco email@email.com Advaldo Dias Prado email@email.com Alexandre Aleixo email@email.com André Grassi Corrêa email@email.com Dante Buzzetti email@email.com Déborah Rodello email@email.com Divino Nunes Lopes email@email.com Fábio Olmos email@email.com Marco Aurélio Crozariol email@email.com Marcelo de Oliveira Barbosa email@email.com Wanieulli Pascoal email@email.com <p>A avifauna do estado do Tocantins foi inicialmente sumarizada a partir das coleções ornitológicas conduzidas por José Hidasi, entre as décadas de 1960 e 1990, sendo recompiladas em 2009. Após 15 anos, apresentamos uma nova listagem das espécies de aves ocorrentes no estado, considerando riqueza e composição, <em>status</em> migratório, perfil de endemismo, estado de conservação e aspectos biogeográficos. Ao todo, foram listadas 720 espécies, das quais 699 (97%) apresentaram evidência documental de ocorrência no Tocantins (lista primária), enquanto 21 (3%) foram avistadas e/ou ouvidas (lista secundária), representando 36,6% da avifauna reconhecida para o Brasil. Outras 72 espécies foram descartadas para o Tocantins (lista terciária). Ainda referente às 720 espécies, 48 são consideradas endemismos brasileiros, 31 são migrantes continentais neárticos e cinco, migrantes austrais, enquanto 43 estão em alguma categoria de ameaça de extinção em âmbito global ou nacional. A simpatria de aves típicas da Amazônia e do Cerrado reflete o caráter ecotonal da avifauna do estado, que ainda abriga, pontualmente, espécies típicas da Caatinga e da Mata Atlântica, e anseia pela descrição de uma presumida nova espécie do gênero Certhiaxis. Finalmente, a listagem apresentada designa-se como base inicial para elaboração de uma lista estadual de aves ameaçadas de extinção.</p> 2024-05-17T18:37:24+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/948 Dieta de Ramphocelus bresilia (Linnaeus, 1766) na Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim, estado do Rio de Janeiro, Brasil 2024-05-21T20:20:13+00:00 Vania Soares Alves aves.alves@gmail.com Maria Luisa Marinho de Noronha marilunoronha@gmail.com Ana Beatriz Aroeira Soares anab.aroeira@gmail.com Jorge Luiz Nessimian jnessimian@gmail.com <p>O tiê-sangue, <em>Ramphocelus bresilia</em> (Linnaeus, 1766), é uma ave endêmica da Mata Atlântica, com distribuição restrita ao Brasil oriental. Entre 2010 e 2015, sua dieta foi estudada na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, o remanescente de manguezal mais importante da baía de Guanabara, Rio de Janeiro. As aves foram capturadas com redes de neblina e suas fezes, coletadas e armazenadas em frascos com álcool a 70%, resultando em 51 amostras de 40 indivíduos. Em 62,7% das amostras, havia itens vegetais e animais, em 21,6%, apenas itens vegetais e em 13,7%, somente itens animais. Em 2% das amostras, não havia material identificável. Sementes de três espécies foram identificadas: <em>Schinus terebinthifolius</em> Raddi (n = 9),<em> Tapirira guianensis</em> Aubl. (n = 2) e <em>Tilesia baccata</em> (L.) Pruski (n = 1); de outras seis sementes, apenas o gênero foi identificado, sendo os mais frequentes <em>Miconia</em> Ruiz &amp; Pav. (n = 10) e <em>Alchornea</em> Sw.&nbsp;(n = 6). Entre os itens animais, foram encontrados artrópodes, principalmente insetos das ordens Coleoptera (n = 24), Hymenoptera (n = 10) e Odonata (n = 7). Um registro possivelmente inédito foi a presença, em uma amostra, de uma vértebra e dois fragmentos de ossos de um filhote de ave, uma provável predação oportunista.</p> 2024-05-20T13:27:34+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/876 Observações sobre a reutilização de ninhos em tronco de Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (Arecaceae) por aves na Área de Proteção Ambiental do Alto Iguaçu (Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil) 2024-05-21T20:20:13+00:00 Soraya Vieira Vantil soraya.vantil@gmail.com Yuri Borba da Fonseca soraya.vantil@gmail.com Patricia Gonçalves Guedes pgguedes@gmail.com Shirley Seixas Pereira da Silva batshirley@gmail.com <p>Relatamos observações de reutilização de ninhos em<em> Syagrus romanzoffiana</em> (palmeira-jerivá) por diferentes espécies de aves em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Dados coletados nos anos de 2017 a 2020 mostram uma ocupação das aberturas na palmeira pelas seguintes espécies: <em>Ramphastos toco</em>, <em>Melanerpes candidus</em>, <em>Amazona amazonica</em>, <em>Troglodytes musculus</em>, <em>Psittacara leucophthalmus</em> e <em>Primolius maracana</em>. Há poucos relatos sobre a reutilização de um mesmo ninho por diferentes espécies de aves neotropicais. Através dos registros apresentados, o estudo destacou a importância de <em>S. romanzoffiana</em> para a reprodução de aves da Mata Atlântica, somando-se às outras espécies-chave da flora para a manutenção de fauna nativa.</p> 2024-05-17T18:49:47+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/944 Aberração cromática no pernilongo-de-costas-negras, Himantopus mexicanus, no Ceará, Brasil 2024-05-21T20:20:13+00:00 Lucas Tavares Rabêlo lucastavaresphotografia@gmail.com Luís Gonzaga Sales Junior lgsjce@yahoo.com.br Thaís Pereira de Oliveira thaispereira.bio@gmail.com Marco Aurélio Crozariol marcocrozariol@gmail.com <p>Um indivíduo de <em>Himantopus mexicanus</em> com plumagem aberrante foi observado em 10 de novembro de 2020 e, novamente, em 03 de março de 2021, entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, no Ceará, Brasil. O exemplar estava entre um grupo de aves da mesma espécie e possuía leucismo ou grisalho progressivo, sendo este o primeiro registro documentado de aberração cromática para o gênero<em> Himantopus</em> na América do Sul.</p> 2024-05-20T13:35:29+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/928 Comportamento de simulação de morte no lagarto Lygodactylus klugei, da família Gekkonidae (Reptilia: Squamata), no Nordeste do Brasil 2024-05-21T20:20:13+00:00 Cicera Silvilene Leite Matias silvilenematias@gmail.com Danilo Saraiva de Araújo biologist.danilo@gmail.com Deborah Praciano de Castro deborahpraciano@gmail.com <p>A seleção natural favorece estratégias primárias de defesa que diminuem a chance de a presa ser avistada e descoberta por um potencial predador, tais como camuflagem, aposematismo e estratégias de defesa secundárias, que incluem perda da cauda, fuga, imobilidade e tanatose. O comportamento de tanatose (fingir-se de morto) ou imobilidade tônica (paralisação corporal) é uma estratégia adotada pela presa na qual o animal simula imobilidade para evitar ser ingerido. Esta simulação é eficaz contra predadores visualmente orientados ou que não se alimentam de presas mortas. <em>Lygodactylus klugei</em> possui ampla distribuição no Nordeste do Brasil, ocupando áreas de Caatinga e Cerrado, tendo hábito diurno. Em 25 de agosto e 02 de setembro de 2021, três indivíduos de<em> L. klugei</em> foram observados em comportamento de tanatose, no município de Curaçá, Bahia, Brasil. Tal comportamento é relatado pela primeira vez para a espécie, sugerindo que pode ser utilizado em caso de impossibilidade de fuga frente a predadores visualmente orientados. Entretanto, sugerimos que observações futuras possam gerar novas hipóteses acerca dos benefícios deste comportamento na espécie. Nossa observação acrescenta dados importantes ao repertório comportamental de lagartos da família Gekkonidae, fornecendo informações sobre a história natural para tentar entender os mecanismos de defesa adotados pelos lagartos em geral</p> 2024-05-20T13:44:48+00:00 ##submission.copyrightStatement## https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/920 Novo registro de Ichneumonidae parasitando a prole de Trypoxylon nitidum Smith, 1856 (Hymenoptera: Crabronidae) 2024-05-21T20:20:14+00:00 Melquisedeque Valente Campos melquisedequecampos@museu-goeldi.br David Barros Muniz david_bio@yahoo.com.br Orlando Tobias Silveira orlando@museu-goeldi.br <p>Registramos, pela primeira vez, o icneumonídeo<em> Photocryptus concinnus</em> (Brullé, 1846) parasitando a prole da vespa solitária <em>Trypoxylon</em> (<em>Trypargilum</em>) <em>nitidum</em> Smith, 1856 em ninho reutilizado (Aculeata) no estado do Pará, Amazônia, Brasil.</p> 2024-05-20T13:52:15+00:00 ##submission.copyrightStatement##