Mineralogia e geoquímica de ocorrências manganesíferas da bacia Alto Tapajós, sudeste do estado do Amazonas, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v7i1.603Palavras-chave:
Romanechita, Criptomelana, Crosta laterítica, PisólitosResumo
Em seis das cerca de cinquenta ocorrências até agora identificadas nos municípios de Apuí, Novo Aripuanã e Manicoré, na região SE do estado do Amazonas, o manganês ocorre ao longo de camadas, lentes e laminações em siltitos e argilitos avermelhados, em crostas lateríticas manganesíferas e na forma de acumulações coluvionares. Romanechita é o principal mineral de manganês nessas ocorrências, com manjiroita, litioforita, holandita, vernardita, criptomelana e pirolusita subordinadas. Há duas associações geoquímicas principais: 1) a dos materiais manganesíferos: a) Sr, Au, U, Cu, Pb e Hg na ocorrência do Zé Julião; b) CaO, K2O, Zn, Tl, Rb, Cd, P2O5 e As nas fazendas Silva e Floresta; c) MnO, Ni, Mo, Be, Co, Ga e Eu nas de Beneficente, Cotovelo e Holanda; 2) a das rochas sedimentares, matriz e solo: d) Y + ETR - Eu; e) SiO2, Al2O3, TiO2, Nb, Hf, Zr, Fe2O3, Sc, Th, V. A gênese dos óxi-hidróxidos de manganês está relacionada à deposição em ambiente sedimentar e ao posterior processo de intemperismo e evolução da paisagem na região.
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