Marsupiais da Bacia do Alto Paraguai: uma revisão do conhecimento do planalto à planície pantaneira
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v16i3.813Palavras-chave:
Ecologia, História natural, Morfologia, Didelphidae, Didelphimorphia, PantanalResumo
A ordem Didelphimorphia é composta somente pela família Didelphidae, exclusiva do continente americano. Esta família é amplamente distribuída na região Neotropical, ocupando grande variedade de hábitats. A literatura registra 68 espécies de didelfídeos no Brasil, das quais 24 delas têm ocorrência confirmada para a Bacia do Alto Paraguai (BAP). As espécies presentes nessa região pertencem a três subfamílias – Glironiinae (1 gênero, 1 espécie), Caluromyinae (1, 2) e Didelphinae (11, 21) – e, dentre elas, inclui-se Monodelphis saci, espécie há pouco descrita, bem como outras três, recentemente validadas em nível de espécie, Gracilinanus peruanus, Philander canus e Marmosa rapposa, e duas espécies ameaçadas de extinção, Thylamys karimii e T. macrurus. A proposta deste artigo foi fazer um levantamento de todas as espécies de marsupiais registradas na BAP até o presente momento, trazendo, na medida da disponibilidade de dados, uma breve descrição morfológica de cada uma das 24 espécies, bem como a comparação com espécies congêneres ou assemelhadas, a revisão dos dados de ecologia e de história natural e informações específicas de suas populações e de seus graus de ameaça. Por fim, este estudo traz informações inéditas que podem ser utilizadas para a tomada de decisões em políticas públicas e para o norteamento de pesquisas básicas para esse grupo zoológico nessa região tão pouco conhecida e fortemente ameaçada.
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