Ordem Perissodactyla: conhecimento atual sobre a anta-brasileira, com ênfase no bioma Pantanal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.832

Palavras-chave:

Revisão de literatura, Ecologia, Conservação, Monitoramento de indivíduos e populações, Saúde animal, Tapirus terrestris

Resumo

A ordem Perissodactyla é representada por uma única espécie no Pantanal: a anta (Tapirus terrestris) – o maior mamífero terrestre brasileiro. A espécie é listada como vulnerável à extinção, tanto nacionalmente como globalmente. Em nível regional, no Pantanal, a espécie é listada como ‘quase ameaçada’, pois no bioma ainda se encontram populações significativas – com total estimado em 30 mil indivíduos (14 mil destes sexualmente maduros) –, distribuídas em densidades que variam entre 0,21 e 1,38 ind./km² em diferentes sub-regiões do bioma. O objetivo deste artigo foi compilar o conhecimento sobre a espécie, com ênfase nos estudos conduzidos no Pantanal, englobando aspectos biológicos, ecológicos e de saúde, bem como apresentar alguns métodos de estudo e contenção química para antas de vida livre e destacar alguns desafios para sua conservação. Este trabalho traz informações inéditas sobre a anta no bioma. As informações aqui apresentadas podem contribuir para nortear novos estudos e processos de tomada de decisão e ações visando à conservação da espécie e do bioma como um todo.

Biografia do Autor

  • Emília Patricia Medici, Instituto de Pesquisas Ecológicas. Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

    Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, Campo Grande, MS, Brasil

    Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS/IPÊ), Nazaré Paulista, SP, Brasil

     Presidente, IUCN SSC Tapir Specialist Group (TSG)

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Publicado

06/03/2022

Como Citar

Medici, E. P., & Fantacini, F. M. (2022). Ordem Perissodactyla: conhecimento atual sobre a anta-brasileira, com ênfase no bioma Pantanal. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 17(1), 95-113. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.832