Flores de paratudo (Tabebuia aurea) (Bignoniaceae) como recurso alimentar para aves no Pantanal sul, Brasil

Autores

  • Devanilda de Oliveira Furtado Mendes Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil
    • Luiz Felipe Pereira Mendes Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil
      • Edivaldo Oliveira de Souza Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil
        • Camila Aoki Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil

          DOI:

          https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v12i2.391

          Palavras-chave:

          Tabebuia aurea, Paratudo, Ecologia alimentar, Florivoria, Psittacidae, Icteridae

          Resumo

          Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore é uma espécie arbórea decídua comum no Pantanal, produz de centenas a milhares de flores secretoras de néctar em cada episódio reprodutivo, as quais são visualmente muito atrativas e visitadas por distintos grupos de aves, com diversificado comportamento de forrageamento. O objetivo deste estudo foi investigar a utilização de flores de T. aurea (paratudo) por aves em três municípios do Pantanal sul-mato-grossense. Foram observadas doze espécies de aves consumindo as flores desta espécie, sendo que três apresentaram comportamento não destrutivo e nove evidenciaram comportamento destrutivo. A maioria destas espécies pertence à família Psittacidae, apresentando, em sua totalidade, comportamento destrutivo. Eupsittula aurea (Gmelin, 1788) e Molothrus rufoaxillaris Cassin, 1866 (Icteridae) estiveram entre os principais florívoros. Os únicos que não apresentaram comportamento destrutivo foram os beija-flores (Trochilidae).

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          Publicado

          11/30/2017

          Como Citar

          Mendes, D. de O. F., Mendes, L. F. P., de Souza, E. O., & Aoki, C. (2017). Flores de paratudo (Tabebuia aurea) (Bignoniaceae) como recurso alimentar para aves no Pantanal sul, Brasil. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 12(2), 295-299. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v12i2.391

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