Petrografia, geoquímica e geocronologia de diques máficos a félsicos da região de Água Azul do Norte, sudeste do Pará, Província Carajás

  • Paulo Roberto Soares Rodrigues Universidade Federal do Pará
  • Claudio Nery Lamarão Universidade Federal do Pará
  • Hévila de Nazaré Silva da Costa Universidade Federal do Pará
  • Davis Carvalho de Oliveira Universidade Federal do Pará
  • Marco Antônio Galarza Universidade Federal do Pará
  • Aldemir de Melo Sotero Universidade Federal do Pará
Palavras-chave: Província Carajás, Água Azul do Norte, Diques, Petrografia, Geoquímica

Resumo

Na região de Água Azul do Norte, sudeste do Pará, diques máficos a félsicos com direção NW-SE dominante e espessuras de até 30 metros afloram em área peneplanizada, sob a forma de cristas descontínuas, seccionando granitos anorogênicos e rochas arqueanas encaixantes. Foram individualizados diabásios, andesitos, riolitos e álcali-feldspato riolitos metaluminosos a fracamente peraluminosos de afinidade toleítica. Os diabásios apresentam os menores conteúdos de SiO2 e TiO2, e os mais elevados de FeOt, MgO e CaO. Os andesitos apresentam valores intermediários quando comparados aos diabásios e riolitos. Os diques de riolito e álcali-feldspato riolito são mais enriquecidos em SiO2 e exibem correlação negativa de Al2O3, FeOt, MgO e CaO, e positiva de K2O em relação à sílica. Os diques de Água Azul do Norte mostram grande similaridade com aqueles de outras regiões do Domínio Rio Maria (DRM), implicando uma mesma origem para os diques dessa região. Entretanto, a evolução dos diques de Água Azul do Norte não aponta para a existência de uma série magmática contínua. Os dados geocronológicos confirmam o sincronismo dos diques félsicos com os granitos anorogênicos de aproximadamente 1,88 Ga do DRM.

Publicado
2015-12-25
Como Citar
Rodrigues, P. R., Lamarão, C., Costa, H. de N., Oliveira, D., Galarza, M. A., & Sotero, A. (2015). Petrografia, geoquímica e geocronologia de diques máficos a félsicos da região de Água Azul do Norte, sudeste do Pará, Província Carajás. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 10(3), 311-339. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v10i3.471

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