Trondhjemitos da área de Nova Canadá: novas ocorrências de associações magmáticas tipo TTG no Domínio Carajás

  • Pablo José Leite-Santos Universidade Federal do Pará
  • Davis Carvalho de Oliveira Universidade Federal do Pará
Palavras-chave: TTG, Geoquímica, Arqueano, Domínio Carajás, Nova Canadá, Cráton Amazônico

Resumo

Os estudos geológicos, petrográficos e litogeoquímicos realizados na região de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás, permitiram a individualização de associações TTG a partir do que era considerado Complexo Xingu. São duas variedades de biotita-trondhjemitos, variavelmente deformados, onde as rochas da porção norte são mais enriquecidas em quartzo modal e em Na2O. As rochas da porção sul apresentam muscovita, saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e discreta deformação. São mais enriquecidas em Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e têm razão Rb/Sr mais elevada em relação aos trondhjemitos da porção norte; seus conteúdos de (Fe2O3 + MgO + TiO2) também são mais elevados, como reflexo de seu conteúdo médio de biotita maior (> 3,0%). Os trondhjemitos de Nova Canadá mostram afinidade com os TTG arqueanos da série cálcio-alcalina de alto Al2O3, Na2O e baixo K2O. Exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos de ETRP, além da ausência de anomalias negativas de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Os dois grupos de trondhjemitos distinguidos neste trabalho mostram ainda claras afinidades geoquímicas tanto com as associações trodhjemíticas do Domínio Rio Maria quanto com aquelas da região de Canaã dos Carajás.

Publicado
2014-12-31
Como Citar
Leite-Santos, P. J., & Oliveira, D. (2014). Trondhjemitos da área de Nova Canadá: novas ocorrências de associações magmáticas tipo TTG no Domínio Carajás. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 9(3), 635-659. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v9i3.514

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