Anatomia do xilema secundário de sete espécies do gênero Tachigali Aubl. (Fabaceae), disponíveis na Xiloteca Walter A. Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi, Pará, Brasil
Resumo
As espécies de Tachigali Aubl. apresentam potencial para reflorestamentos e produção de energia. Entretanto, informações de características ainda são incipientes, dificultando a identificação dessas madeiras. O objetivo do trabalho foi caracterizar anatomicamente sete espécies de Tachigali, disponíveis na xiloteca Walter A. Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi, como contribuição à identificação das seguintes espécies: T. froesii (Pires) L.F. Gomes da Silva & H.C. Lima, T. melanocarpa (Ducke) Van Der Weff, T. paniculata Aubl., T. paraensis (Huber) Barneby, T. reticulosa (Dwyer) Zarucchi & Herend., T. setifera (Ducke) Zarucchi & Herend e T. tinctoria Bent. var. tinctoria (Benth.) Zarucchi & Herend. As análises seguiram as metodologias tradicionais em anatomia de madeira e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As espécies apresentam raios unisseriados e homogêneos, com exceção de T. froesii e T. melanocarpa, na qual são unisseriados e heterogêneos. O parênquima paratraqueal vasicêntrico está presente em todas as espécies, associado com outro tipo de parênquima paratraqueal. Os poros são predominantemente solitários, exceto em T. melanocarpa e T. reticulosa, com poros múltiplos na maioria dos casos. Tachigali froesii foi a única espécie que apresentou floema incluso e cristais de carbonato de cálcio. A composição e a organização das células do raio, aliadas ao tipo de parênquima axial, revelam a peculiaridade de cada espécie.
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