Dispersão primária de frutos da castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.): importância para o manejo e a conservação da espécie

Autores

  • Camila de Lima Faustino União Educacional do Norte
  • Joziane Silva Evangelista Brazilian Agricultural Research Corporation image/svg+xml
  • Lúcia Helena de Oliveira Wadt Brazilian Agricultural Research Corporation image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v9i2.531

Palavras-chave:

Extrativismo, Produto florestal não madeireiro, Período de coleta, Biologia de espécie, Fenologia

Resumo

A castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é um produto florestal não madeireiro de destaque, por consolidar aspectos econômicos, sociais e ecológicos. No entanto, práticas de manejo ainda precisam ser estabelecidas para que a extração desse produto seja realizada de forma segura, a fim de que o extrativista tenha um produto de qualidade e que seja sustentável para a espécie. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a dinâmica da dispersão primária de frutos de Bertholletia excelsa em um castanhal nativo no estado do Acre, buscando obter informações que subsidiem uma definição segura sobre a melhor época e o intervalo de coleta dos frutos. Durante o período de dispersão, 20 árvores foram monitoradas, sendo seus frutos contados e marcados de acordo com o tempo de queda. A queda dos frutos ocorreu em picos, sendo que, após 50 dias do início da dispersão, praticamente todos os frutos já haviam caído. Os resultados deste estudo indicam que a coleta deve começar a partir da oitava semana após o início da dispersão, e apenas um retorno às árvores deve ser realizado para a coleta dos frutos remanescentes, proporcionando ganhos em termos de qualidade e maior eficiência na produtividade.

Downloads

Publicado

08/29/2014

Como Citar

Faustino, C. de L., Evangelista, J. S., & Wadt, L. H. de O. (2014). Dispersão primária de frutos da castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.): importância para o manejo e a conservação da espécie. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 9(2), 371-379. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v9i2.531

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)