Florística e estrutura arbórea de ilhas de mata em áreas de savana do norte da Amazônia brasileira

Autores

  • Naiara Marta Conceição dos Santos Universidade Federal de Roraima image/svg+xml
  • José Frutuoso do Vale Júnior Universidade Federal de Roraima image/svg+xml
  • Reinaldo Imbrozio Barbosa National Institute of Amazonian Research image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v8i2.573

Palavras-chave:

Diversidade, Lavrado, Roraima, Floresta estacional

Resumo

Ilhas de mata são fragmentos florestais isolados, encontrados em zonas de contato savana-floresta dos neotrópicos. Informações sobre a comunidade arbórea dessas formações podem indicar a necessidade de estabelecer políticas de conservação que resguardem esses remanescentes florestais paleoclimáticos. Foi realizado um inventário florestal da comunidade arbórea de quatro ilhas de floresta sazonal dispersas em uma área de savana em Roraima, extremo norte da Amazônia brasileira. Duas ilhas foram definidas como pequenas (5-10 ha), uma como média (10-20 ha) e outra como grande (20-60 ha). Todas perturbadas por extração seletiva e fogo. Foram amostrados 470 indivíduos com diâmetro à Altura do Peito (DAP) ≥ 5 cm, pertencentes a 52 espécies, 41 gêneros e 25 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram fabaceae (11) e sapotaceae (6). A maioria das espécies era de pioneiras (55,8%). Abarema jupunba (fabaceae) e Chrysophyllum argenteum (sapotaceae) foram comuns às quatro ilhas. Maior similaridade florística foi detectada entre as ilhas de maior área física. Intensidade e escala de tempo pós-distúrbio foram fatores importantes no impedimento da construção de um forte padrão entre estrutura horizontal (número de indivíduos, DAP e área basal) e dimensão das ilhas, embora riqueza e diversidade tenham indicado dependência do tamanho do fragmento.

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Publicado

08/30/2013

Como Citar

Santos, N. M. C. dos, do Vale Júnior, J. F., & Barbosa, R. I. (2013). Florística e estrutura arbórea de ilhas de mata em áreas de savana do norte da Amazônia brasileira. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 8(2), 205-221. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v8i2.573

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