Macrohabitats da Estação Ecológica de Taiamã, no contexto da Área Úmida Pantanal mato-grossense, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v12i2.387Palavras-chave:
Planície de inundação, Diversidade de habitats, Geotecnologias, Unidades de Conservação, Conservação biológicaResumo
A Área Úmida Pantanal mato-grossense apresenta uma complexidade geomorfológica, hidrológica e biológica, que resulta na sua heterogeneidade ambiental. O conhecimento dos macrohabitats encontrados em áreas protegidas do Pantanal pode dar suporte considerável na tomada de decisão para a sua conservação. O objetivo desta pesquisa foi identificar e caracterizar unidades funcionais, subclasses e macrohabitats da Estação Ecológica de Taiamã (EET), para contribuir com a gestão e as estratégias de manejo desta Unidade de Conservação (UC). A identificação dos macrohabitats no campo foi realizada entre os anos 2015 e 2016. Com o uso de uma cena Landsat 8, os dados foram processados por meio de classificação supervisionada. As unidades funcionais encontradas foram Áreas Permanentemente Aquáticas, Áreas de Transição Aquática e Terrestre com predominância Terrestre e Áreas Pantanosas. Seis subclasses e seis macrohabitats foram identificados. Os macrohabitats mais representativos foram Campo Flutuante (Batumes), correspondendo a 48%, seguido de Campo Inundado, com 23%, e de Floresta Monoespecífica de Erythrina fusca Lour. (Abobral), com 16%. Os macrohabitats registrados na EET reproduzem o mosaico paisagístico do Pantanal, cujas funções ecológicas precisam ser protegidas por uma legislação específica, que supra as lacunas referentes à preservação das áreas úmidas brasileiras.
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