Províncias Ígneas Gigantes e o reposicionamento dos proto-crátons sul-americanos em Columbia, na transição Orosiriano-Estateriano

Autores

  • Alexandre de Oliveira Chaves Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml
    • Wellison Martins Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml

      DOI:

      https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v11i2.432

      Palavras-chave:

      LIP, Columbia, América do Sul, Reconstrução tectônica, Orosiriano-Estateriano

      Resumo

      Sob a luz dos processos tectônicos intraplaca e orogênicos vigentes durante a transição Orosiriano (2,05-1,80 Ga) – Estateriano (1,80-1,60 Ga), é apresentada, neste artigo, uma tentativa de reposicionamento dos proto-crátons sul-americanos Amazônico, São Francisco, Rio de la Plata e São Luís, no supercontinente Columbia, utilizando dados geológicos, geocronológicos e paleomagnéticos de Províncias Ígneas Gigantes (Large Igneous Provinces – LIP) e de Províncias Ígneas Gigantes Silícicas (Silicic Large Igneous Provinces – SLIP) disponíveis na literatura. Uma possível junção tríplice pode ser reconstruída, dentro da qual as respectivas LIP e SLIP são acomodadas no tempo e no espaço, com o proto-cráton Rio de la Plata virado de cabeça para baixo e posicionado entre o proto-cráton Amazônico e o bloco Báltica e, ainda, por meio de rotação no sentido horário de cerca de 90 graus do proto-cráton Amazônico em relação à sua posição atual, colocando-o lado a lado com o proto-cráton São Francisco. Um cenário geológico coerente com a Tafrogênese do Estateriano, que marca o início da quebra de Columbia, é remontado a partir do ensaio geotectônico aqui proposto.

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      Publicado

      06/20/2017

      Como Citar

      Chaves, A. de O., & Fonseca, W. M. (2017). Províncias Ígneas Gigantes e o reposicionamento dos proto-crátons sul-americanos em Columbia, na transição Orosiriano-Estateriano. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 11(2), 263-280. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v11i2.432

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