Petrografia, geoquímica e suscetibilidade magnética do Granito Paleoproterozoico São João, sudeste do Cráton Amazônico, Província Carajás
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v9i1.537Palavras-chave:
Paleoproterozoico, Cráton Amazônico, Granito São João, Suscetibilidade magnética, Granito tipo AResumo
O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico de formato circular, com aproximadamente 160 km² de área, que secciona unidades arqueanas pertencentes ao Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído dominantemente por quatro fácies petrográficas distintas: biotita-anfibólio-monzogranito, biotita-anfibólio-sienogranito, anfibólio-biotita-monzogranito a sienogranito e biotita-monzogranito a sienogranito. O GSJ possui natureza metaluminosa a fracamente peraluminosa, razões FeOt/(FeOt + MgO) entre 0,94 e 0,99 e K2O/Na2O entre 1 e 2, mostrando afinidades geoquímicas com granitos intraplaca do tipo A, subtipo A2, e granitos ferrosos, sugerindo uma fonte crustal para sua origem. O GSJ possui conteúdos de elementos terras raras leves (ETRL) mais elevados que os elementos terras raras pesados (ETRP) e um padrão sub-horizontalizado para esses últimos, além de anomalias negativas de Eu crescentes no sentido das rochas menos evoluídas para as mais evoluídas. Os dados de suscetibilidade magnética distinguem seis populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais elevados relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às mais evoluídas. O estudo comparativo entre o GSJ e as suítes graníticas da Província Carajás mostra que ele apresenta maiores semelhanças geológicas, petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com os granitos que formam a Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado na mesma.
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