Catodoluminescência em cristais de quartzo: implicações petrológicas e metalogenéticas
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v9i1.538Palavras-chave:
Catodoluminescência, Quartzo, Morfologia, Texturas, Alteração hidrotermalResumo
A microscopia eletrônica de varredura e a catodoluminescência permitem identificar padrões texturais primários e secundários em cristais de quartzo, não identificáveis em microscopia convencional, que possibilitam distinguir diferentes gerações do mineral, mudanças composicionais e processos de alteração. Este trabalho aborda os aspectos morfológicos e texturais de cristais de quartzo de rochas vulcânicas da Província Aurífera do Tapajós, de granitos e greisens das Províncias Estaníferas do Sul do Pará e de Pitinga (Amazonas), e de veios hidrotermais no Grupo Serra Grande, estado do Piauí. Nessas rochas, relacionadas a diferentes ambientes geológicos, foram identificadas feições primárias, como a relativa homogeneidade dos cristais, indícios de reabsorção, crescimentos impedidos, núcleos reliquiares, entre outras. Além destas, os zoneamentos composicionais em cristais euédricos, vênulas nos interstícios dos grãos, fraturas seladas e feições de corrosão marcam o estágio hidrotermal. As características morfológicas e texturais observadas permitem reconstituir a cronologia entre diferentes eventos de alteração hidrotermal e mineralização associada, além de estabelecer as relações entre plútons de uma mesma unidade magmática.
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