Samambaias e licófitas do município de Caxias, Maranhão, Brasil

Autores

  • Rozijane Santos Fernandes Museu Paraense Emílio Goeldi image/svg+xml
  • Gonçalo Mendes da Conceição Universidade Estadual do Maranhão image/svg+xml
  • Jeferson Miranda Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará image/svg+xml
  • Eliete Lima de Paula-Zárate Universidade Federal da Paraíba image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v5i3.634

Palavras-chave:

Florística, Samambaias, Nordeste do Brasil

Resumo

O presente estudo refere-se ao inventário das samambaias e licófitas do município de Caxias (Maranhão, Brasil), representando um segundo trabalho com estes grupos de plantas no estado. Considerando que são plantas pouco inventariadas no Maranhão, compreendemos ser de importância o estudo da sua composição florística para o conhecimento da diversidade da flora como um todo. O município possui uma área de 531.350 ha e está localizado na parte leste do Maranhão, onde a cobertura vegetal é caracterizada pelo contato do cerrado com a floresta, havendo predomínio do primeiro. Para a coleta do material botânico e registro das informações ecológicas das espécies, foram realizadas excursões bimestrais entre novembro de 2005 a agosto de 2007, nas quais foram registradas 11 famílias, 14 gêneros e 21 espécies. As famílias mais representativas foram Pteridaceae (cinco espécies) e Thelypteridaceae (quatro espécies). Seis espécies foram citadas como novos registros para o Maranhão [Selaginella erythropus (Mart.) Spring, S. flagellata Spring, Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Adiantum serratodentatum Humb. & Bonpl. ex Willd., Lindsaea divaricata Klotzsch e Salvinia auriculata Aubl.]. A maioria das espécies apresentou habitat terrestre, ocorreu no interior das matas ciliares e apresentou distribuição americana.

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Publicado

12/20/2010

Como Citar

Fernandes, R. S., Conceição, G. M. da, Costa, J. M., & Paula-Zárate, E. L. de. (2010). Samambaias e licófitas do município de Caxias, Maranhão, Brasil. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 5(3), 345-356. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v5i3.634

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