Produção e caracterização de enzimas proteolíticas de Lentinus crinitus (L.) Fr. 1825 DPUA 1693 do bioma amazônico (Polyporaceae)
Resumo
Proteases são enzimas hidrolíticas capazes de degradar proteínas em pequenos peptídeos e aminoácidos, e podem ser isoladas de plantas, animais e microrganismos. A busca por proteases de origem microbiana vem aumentando no mercado mundial devido à sua estabilidade, à alta taxa de produção e ao menor custo que apresenta. O objetivo deste artigo foi investigar a produção de proteases por Lentinus crinitus (L.) Fr. 1825 DPUA 1693, utilizando-se a fermentação submersa. A cultura matriz foi preparada em meio BDA (ágar batata dextrose), adicionando-se extrato de levedura 0,5% (p/v). A fermentação foi conduzida a 30 °C, 150 rpm, por oito dias, utilizando-se meios contendo diferentes fontes de carbono e nitrogênio na síntese de proteases. Na determinação da atividade enzimática, foi adotada azocaseína 1% (p/v) como substrato. Os resultados mostraram que a maior atividade das proteases de L. crinitus foi determinada no meio contendo glicose e gelatina. A atividade ótima dessas enzimas foi determinada em pH 5,0, a 50 °C, e a estabilidade, em pH 5,0, à temperatura de 60 °C. As proteases foram classificadas como metalo, serino e cisteíno proteases. Este artigo sugere o uso potencial de protease de Lentinus crinitus para aplicação na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética.
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