O efeito da sazonalidade da precipitação na florística e na estrutura da regeneração natural dos campos rupestres da Serra Norte de Carajás, Pará, Brasil

  • Priscilla Prestes Chaves Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Leandro Valle Ferreira Museu Paraense Emílio Goeldi
Palavras-chave: Sazonalidade, Regeneração natural, Campos rupestres

Resumo

Poucos estudos foram realizados na Amazônia comparando a variação da estrutura e da florística da regeneração natural de plantas em relação à sazonalidade da precipitação, e nenhum foi realizado nos campos rupestres da Amazônia. O objetivo deste estudo é comparar a florística e a estrutura da comunidade da regeneração natural dos campos rupestres e das lagoas sazonais, entre os períodos de estiagem e chuvoso, na Serra Norte de Carajás, no estado do Pará. As amostragens ocorreram em dois períodos, chuvoso e estiagem, usando parcelas de 1 x 1 m, onde todos os indivíduos foram contados e identificados. Nos campos rupestres, foram identificadas 67 espécies, 46 no período de estiagem e 33 no chuvoso. Nas lagoas sazonais, foram identificadas 61 espécies, variando de 30 a 41, entre os períodos de estiagem e chuvoso, respectivamente. Não houve diferença significativa no número de indivíduos e na riqueza e diversidade de espécies nos campos rupestres e nas lagoas sazonais entre ambos os períodos. Contudo, há grande mudança na composição de espécies, nos dois tipos de vegetações, entre os períodos. Isto demonstra que as comunidades da regeneração natural estão claramente adaptadas às variações abióticas provocadas pela variação na quantidade de chuvas.

Publicado
2017-04-18
Como Citar
Chaves, P., & Ferreira, L. (2017). O efeito da sazonalidade da precipitação na florística e na estrutura da regeneração natural dos campos rupestres da Serra Norte de Carajás, Pará, Brasil. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 11(1), 103-116. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v11i1.463

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