Suscetibilidade das áreas protegidas da Amazônia Legal ao desflorestamento
Resumo
O estabelecimento de uma rede de áreas protegidas é fundamental para a conservação das áreas naturais da Amazônia. Buscou-se avaliar quais tipos de áreas protegidas estão sendo mais susceptíveis ao desflorestamento, utilizando análise fatorial aplicada a uma série de variáveis espaciais. O grupo de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCUS) que incluía categorias de domínio público e/ou privado (UC-US2) foi o que apresentou o menor valor médio de síntese fatorial interpolada, indicando que UCUS pertencentes a este grupo sejam mais susceptíveis ao desflorestamento. Os valores mais baixos de síntese fatorial interpolada foram observados preferencialmente nas áreas de maior ocupação. A categoria ‘alta suscetibilidade ao desflorestamento’ foi predominante apenas no grupo UC-US2, representando mais de dois terços das áreas (69,6%). Na região de maior pressão por ocupação, foi observado maior percentual de categorias de UCUS que possuem as menores restrições de uso (APA, Arie e RPPN), possivelmente com a intenção de explorar ao máximo essas áreas.
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