Geoambientes no Pantanal do Abobral, Mato Grosso do Sul, Brasil

Autores

  • Roberta Franco Pereira de Queiroz Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
    • Guilherme Resende Corrêa Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
      • Frederico dos Santos Gradella Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil
        • Gabriel Miranda Paranaíba Bernardes Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
          • Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud Schaefer Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, Minas Gerais, Brasil
            • Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo Museu Paraense Emílio Goeldi/MCTIC. Belém, Pará, Brasil

              DOI:

              https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v12i2.390

              Palavras-chave:

              Áreas úmidas, Unidades da paisagem, Atributos pedológicos, Fitofisionomia

              Resumo

              A depressão do Pantanal está sujeita à inundação anual, alagando a maior parte da planície e criando enorme heterogeneidade de unidades da paisagem ou de geoambientes. O Pantanal do Abobral é uma sub-região que compõe o Pantanal. O estudo teve como objetivo caracterizar as unidades ambientais do Pantanal do Abobral, utilizando-se de atributos físico-químicos dos solos. A paisagem foi estratificada pelas condições de hidromorfismo, fitofisionomia, relevo e solos. No Geoambiente Cordilheira, área não alagável, verificou-se ocorrência de conchas de caramujos enterradas no solo, o que influenciou na presença de Chernossolos. Esse Geoambiente apresentou os maiores estoques de C-org e de teores de fósforo disponíveis. A ocorrência de horizontes petrocálcicos nas Cordilheiras contribui para a deciduidade da vegetação e para a estabilidade daquelas frente aos processos erosivos. Nos ambientes sazonalmente alagados, Lagoa Intermitente, Campo com Cambará e Corixo, ocorrem Planossolos de maneira generalizada, o que contribui para a manutenção de níveis temporários mais elevados do lençol freático, devido ao horizonte B plânico com caráter vértico.

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              Publicado

              11/30/2017

              Como Citar

              de Queiroz, R. F. P., Corrêa, G. R., Gradella, F. dos S., Bernardes, G. M. P., Reynaud Schaefer, C. E. G., & Ruivo, M. de L. P. (2017). Geoambientes no Pantanal do Abobral, Mato Grosso do Sul, Brasil. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 12(2), 277-291. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v12i2.390

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