Impacto da seca artificial na estrutura e na florística da comunidade de plantas em uma floresta tropical na Amazônia oriental

Autores

  • Leandro Valle Ferreira Museu Paraense Emílio Goeldi/MCTIC
  • Denise de Andrade Cunha Museu Paraense Emílio Goeldi/MCTIC
  • Pia Parolin Institut National de la Recherche Agronomique image/svg+xml , Institut National de la Recherche Agronomique image/svg+xml
  • Antônio Carlos Lôla da Costa Universidade Federal do Pará image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v11i3.419

Palavras-chave:

Efeito da seca, Disponibilidade de água no solo, Comunidade de plantas, Floresta amazônica

Resumo

Para testar o efeito da menor disponibilidade de água para a vegetação em uma floresta amazônica tropical, foi criado, em 2001, um projeto de pesquisa de longo prazo, denominado Projeto Seca Floresta (ESECAFLOR). Seu principal objetivo é determinar como uma redução significativa da água disponível no solo, em longo prazo, pode afetar a biota. O ESECAFLOR consiste em duas parcelas de um hectare, a parcela experimental é recoberta com 6 mil painéis plásticos, reduzindo a precipitação em 50%. O objetivo deste trabalho é comparar a florística e a estrutura de plantas (< 2 metros de altura) entre a parcela experimental e o controle do ESECAFLOR. Houve redução significativa na riqueza e na diversidade de espécies, na densidade e na altura das plantas, e mudança significativa da composição de espécies entre a parcela experimental em comparação com a de controle. A comunidade de plantas respondeu claramente à redução da umidade do solo na parcela experimental, corroborando os resultados de alguns modelos climáticos segundo os quais a redução de chuvas na Amazônia vai afetar negativamente a comunidade de plantas.

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Publicado

07/31/2017

Como Citar

Ferreira, L. V., Cunha, D. de A., Parolin, P., & Costa, A. C. L. da. (2017). Impacto da seca artificial na estrutura e na florística da comunidade de plantas em uma floresta tropical na Amazônia oriental. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 11(3), 351-363. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v11i3.419

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