Variação temporal do zooplâncton em um estuário tropical (região amazônica, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v3i2.681Palavras-chave:
Plâncton, Zona Costeira Tropical, Litoral Amazônico, Norte do BrasilResumo
A distribuição nictemeral e sazonal do zooplâncton do estuário do Taperaçu e o efeito dos parâmetros hidrológicos na dinâmica desses organismos foram estudadas nos meses de março (período chuvoso) e setembro (período seco) de 2005. As amostragens do zooplâncton foram obtidas nas marés de sizígia em intervalos de duas horas durante um período de 24 h, coletadas com rede de plâncton de 120 μm. Simultaneamente às amostragens, foram medidas, na superfície da água, temperatura, salinidade, pH e oxigênio dissolvido com auxílio de um multi-analisador. O estuário apresentou uma elevada variação sazonal de salinidade (9,1-40,0) com regimes oscilando de mesohalino a polihalino/marinho durante os períodos chuvoso e seco, respectivamente. Os valores de temperatura, pH e salinidade foram significativamente mais elevados durante o período seco. Foram identificados 50 táxons incluídos nos seguintes grupos: Arthropoda, Sarcomastigophora, Cnidaria, Mollusca, Nematoda, Platyhelminthes, Bryozoa, Chordata, Annelida e Chaetognatha. Os copépodos dominaram quantitativamente o zooplâncton local com 50% dos organismos. A densidade total do zooplâncton variou de 16.491 a 397.476 ind.m-3 durante os períodos seco e chuvoso, respectivamente. A pluviometria local mostrou ser a principal responsável pela oscilação dos parâmetros hidrológicos, principalmente a salinidade, que influenciou diretamente a dinâmica populacional do zooplâncton do estuário do Taperaçu.
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